sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Transplante de REYNALDO GIANECCHINI é adiado

Melhor de saúde, mas ainda internado para a última etapa do tratamento contra o câncer, Reynaldo Gianecchini teve a sessão de quimioterapia interrompida por causa de uma febre. O ator continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, só que isolado, e aguarda a temperatura do corpo baixar para dar continuidade ao combate contra a doença. A informação foi mais que confirmada por um familiar do ator, que disse que Giane continua ótimo e confiante.
“Isso é normal para quem está se submetendo a esse tipo de tratamento. Ele está ótimo, fazendo alguns exames apenas. Só sei que ele está no hospital por causa da febre e, enquanto ele não estiver legal, não vai fazer nada.”, disse seu cunhado, Humberto, por telefone.
O familiar informou ainda que Giane só poderá se submeter ao autotranplante de medula óssea, que vai ajudá-lo na recuperação do sistema imunológico, quando estiver em boas condições de saúde. O motivo da febre ainda não foi revelado.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ministério da Saúde autoriza realização de transplantes de córnea para oftalmologista

O Ministério da Saúde, através da secretária substituta de Atenção à Saúde, Cleusa Rodrigues da Silveira Bernardo, autorizou a oftalmologista  Luciana de Andrade Bagi (CRM 6321), de Mato Grosso do Sul, a realizar a retirada e transplante de tecidos oculares humanos na edição desta terça-feira (5) do Diário Oficial da União.
A portaria de autorização indica a profissional como responsável técnica e membro da equipe de saúde identificada pelo código SNT 1.11.11.MS.01. A validade é de dois anos a partir da publicação, renovável por períodos iguais e sucessivos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Drica Moraes passa por transplante da medula óssea

AgNews

Drica Moraes se recupera bem do transplante de medula a que foi submetida, no dia 23 de junho. Segundo a mãe, Clarissa Gaspar, a atriz está no Rio de Janeiro há cinco dias. "Ela está superbem, em casa, com o filhinho dela, Matheus, e continua o tratamento com os médicos, como fazia em São Paulo. Drica veio de avião e uma amiga dela foi buscá-la". A atriz ainda não retomou nenhuma atividade, "até porque está zelando pela saúde dela, e está muito agradecida a esse doador. Ela vive falando que o doador foi a melhor coisa que aconteceu na vida, não para de agradecer a todos que a ajudaram nesse momento", afirmou Clarissa. Drica foi internada no dia 14 de junho e recebeu alta dia 19 de julho. A leucemia foi descoberta em fevereiro. Sem ter encontrado doadores de medula óssea compatíveis entre os seis irmãos – Alessandra, Eduardo, Diogo, Pedro, Bruno e Gabriel – a atriz contou com a sorte ao ser chamada entre os 1200 pacientes cadastrados no Registro Brasileiro de Receptor de Medula Óssea (Rereme).

sexta-feira, 30 de julho de 2010

MG Transplantes retira órgãos de doador com sucesso

A equipe do Mg Transplantes retirou com sucesso três órgãos do corpo de um homem de 39 anos, que havia tido morte cerebral na manhã desta quinta-feira (29) na Santa Casa de Passos, no Sul de Minas. O homem, de Guapé, também no Sul de Minas, morreu após sofrer um acidente de bicicleta. A equipe conseguiu retirar os rins, as córneas e o fígado do homem, que poderão beneficiar até 5 pacientes.

A cirurgia para a captação dos órgãos durou 4h30. Quatro profissionais da equipe especializada do MG Transplantes, de Belo Horizonte, realizaram o procedimento. O trabalho foi acompanhado por funcionários da Santa Casa de Passos e estagiários do curso de medicina da Unifenas.

Este ano, no Sul de Minas, já foram feitas 65 captações de órgãos. O número de transplantes já chega a 23, a maioria de córneas. De acordo com a equipe do Mg Transplantes, esta é a 3ª vez nos últimos 3 anos que uma captação é feita em Passos.

A doação de órgãos depende da confirmação da morte cerebral, o que não acontece em todos os casos. A família também precisa concordar com a doação. O hospital então comunica o MG Transplantes e mantém o paciente ligado a aparelhos, para garantir o funcionamento dos órgãos até a chegada da equipe especializada

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Jovem terá prioridade em transplante

Novas regras anunciadas pelo ministro José Gomes Temporão incluem aumento nos valores pagos pelo SUS

Pessoas com até 18 anos agora têm prioridade para receber órgãos de doadores na mesma faixa etária. Além disso, todas as crianças e adolescentes passaram a ter direito a se inscrever na lista para transplante de rim, antes de entrarem na fase terminal da doença crônica ou de ter indicação para diálise. Essas são algumas das medidas anunciadas ontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para aumentar o número de transplantes no País.

Em Goiás, a Associação dos Doentes Renais Crônicos estima em 40 o número de crianças e adolescentes fazendo hemodiálise – procedimento que substitui mecanicamente a função renal –, dos quais metade já tem indicação para transplante. Eles correspondem a 4% do total de 500 pessoas na fila de espera por um órgão em Goiás, mas são pacientes que precisam de profissionais e serviços especializados. No Estado não há transplantes renais de jovens. Os pacientes são encaminhados para São Paulo.

O presidente da Associação dos Doentes Renais Crônicos de Goiás, Djalma de Souza Brito, acredita que as mudanças no Sistema Nacional de Transplantes (SNT), anunciadas ontem pelo ministro Temporão, devem levar ao aumento do número de transplantes, especialmente com o aumento da tabela de valores pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por procedimentos relacionados às cirurgias (veja quadro). “As mudanças devem estimular o aumento de doações”, prevê.

Especificamente em relação à prioridade de crianças e adolescentes, Brito espera que as duas medidas levem à criação de equipe de transplante renal pediátrico em Goiânia. Ele alega que o Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde os jovens pacientes são preparados para os transplantes fora de Goiás, poderia fazer os procedimentos.

Uma das crianças que estão sendo preparadas para transplante em São Paulo é Lucas Gabriel Ferreira Nascimento, de 7 anos. Ele tem insuficiência renal em decorrência da Síndrome Prune-Belly, diagnosticada quando sua mãe, Orcidália Souza Ferreira, de 25, estava no sétimo mês de gestação. Orcidália veio de Arapoema (TO) para Goiânia para fazer o parto e, em decorrência dos problemas de saúde do filho, não voltou mais para casa.

Há três meses Lucas Gabriel começou a fazer hemodiálise, três vezes na semana, no HC. “Os exames pioraram e o procedimento foi indicado”, relatou a mãe. Cada sessão dura três horas e meia e as agulhas incomodam o menino. No mês passado, Orcidália foi com o filho para São Paulo. Ele agora está fazendo exames e deve retornar à capital paulista em janeiro. A prioridade na fila é uma esperança a mais para Orcidália. “Isso pode aumentar as chances dele”.

Sequela
O coordenador da Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES), médico Luciano Leão, diz que é importante dar prioridade aos jovens no recebimento de órgãos e na entrada na fila de transplantes renais, mas não acredita na criação de uma equipe pediátrica de imediato. “O porcentual é pequeno e precisamos atender os pacientes adultos”, justifica Luciano Leão.